Aprenda Brincando

Atividades,jogos e dinâmicas que estimulam de forma adequada,o desenvolvimento da confiança e da criatividade,desenvolvendo múltiplas competências e habilidades nos alunos.



domingo, 26 de fevereiro de 2012

Fábulas

A Raposa e a Cegonha

 Em um belo dia, a raposa estava acabando de temperar a sua deliciosa sopa e pensou em convidar alguém da vizinhança para jantar com ela. O leão, o gato, o cachorro...
- Não! - disse para si mesma.
            - São muito comilões, esganados, vão acabar com toda a minha sopa.
            Resolveu, então, chamar a cegonha, que se sentiu muito envaidecida com o convite.
E lá estava ela no dia e horário marcados, com sua melhor e mais bonita roupa.
        - Que cheirinho apetitoso! Todos comentam que a senhora é excelente cozinheira!
        “Hum, não estou gostando nada dessa conversa, ela vai acabar com a minha sopa, pensou a raposa”.
     A raposa muito astuta começou a arrumar a mesa, colocando somente pratos bem rasos, e serviu o jantar.

        A raposa lambeu toda a sopa do prato, e a cegonha, com seu bico comprido, bicava, bicava e nada de conseguir comer.
A cegonha ficou envergonhada e muito brava, mas não perdeu a compostura, agradeceu e educadamente convidou a raposa para jantar em sua casa no dia seguinte.
Preparou uma saborosa refeição e, quando arrumou a mesa, escolheu os jarros mais compridos e finos que tinha só para poder se vingar.
Quando a raposa chegou, disfarçava sua fome elogiando o perfume da comida da cegonha. Mas na hora do jantar... a cegonha enfiou o bico no jarro e comeu toda a comida.
A raposa coitada... teve de se contentar com as poucas migalhas que caíam.
 
Fábula recontada a partir de Esopo.

   Moral da História: Não faça para os outros aquilo que não quer que façam a você mesmo. 




    Vocabulário

Envaidecida - Cheia de vaidade.
Apetitoso – Gostoso, saboroso.
Astuta – Esperta.
Compostura – Boas maneiras

Responda com frases completas.

1º) Porque a raposa não quis convidar o leão, o gato, o cachorro para jantar em sua casa?

 2º) Porque a raposa serviu o jantar para a cegonha num prato raso?

3º) Porque a cegonha saiu com vergonha e muito brava da casa da raposa?

4º) Porque a cegonha serviu o jantar para a raposa num jarro comprido e fino?

5º) Você concorda com o moral da História? Por quê




O leão e o mosquito
Um leão ficou com muita raiva de um mosquito que não parava de zumbir ao redor de sua cabeça, mas o mosquito não ligou e disse-lhe:
— Pensas que vou ficar com medo de ti, só porque tu pensas que és o rei?
Depois voou na direcção do leão e deu-lhe uma picada muito forte no seu focinho.
Indignado, o leão deu uma patada no mosquito, mas a única coisa que conseguiu foi arranhar-se com as próprias garras.
O mosquito continuou a picar o leão, que começou a urrar como um louco. No fim, exausto, enfurecido e coberto de feridas provocadas por seus próprios dentes e garras, o leão rendeu-se . O mosquito foi-se embora zumbindo, para contar a todo mundo que tinha vencido o leão, mas embateu numa teia de aranha. Ali, o vencedor do rei dos animais encontrou seu triste fim, comido por uma aranha minúscula. Muitas vezes o menor de nossos inimigos é o mais terrível.
Moral:
O mais perigoso e feroz inimigo sempre é o que julgamos de menor importância


O galo e a pérola
Um Galo comilão andava pela quinta à procura de comer. De repente, viu uma coisa a brilhar no chão.
- Olá! Isto é para mim – pensou ele enquanto desenterrava o que encontrara.
Mas o que era aquilo? Nada mais, nada menos, do que uma pérola que alguém perdera. Desdenhoso, o Galo murmurou:
- Podes ser um tesouro para as pessoas que te apreciam. Mas, no que me diz respeito, trocava de bom grado uma espiga de milho por um punhado de pérolas iguais a ti.
Moral da história:
Nem todos apreciam do mesmo modo as coisas valiosas.



A Leiteira e a bilha de leite
Rosinha, levando à cabeça um cântaro de leite, bem assente sobre uma rodilha, pretendia chegar, sem complicações, até à cidade. Ligeira e de saia arregaçada, caminhava a passos largos, tendo posto, nesse dia, para ficar mais leve, uma saia simples e sapatos rasos. Assim arranjada, a nossa leitura sonhava já, com o dinheiro do leite e com a maneira de o empregar; compraria um cento de ovos e deitaria três ninhadas.
Tudo correria bem, graças aos seus cuidados.
-É fácil - dizia ela - criar frangos à volta da minha casa. A raposa terá de ser muito esperta para me não deixar os suficientes para comprar um porco. O porco, a engordar, gastará pouco farelo; e, quando tiver um tamanho razoável, vendê-lo-ei e farei bom dinheiro. E quem me impedirá de pôr no estábulo, visto o preço a que estão, uma vaca e um vitelo, que hei-de ver saltar no meio da manada? Neste momento, Rosinha salta, também, entusiasmada. O leite cai: adeus vitelo, vaca, porco, ninhada! A dona destes bens, deixando, com um ar triste, a sua fortuna assim espalhada, vai desculpar-se junto de ser espancada.
Dela se fez esta engraçada narrativa.
Chamou-se-Ihe a Bilha de leite.
Que espírito não tem ilusões?
Quem não faz castelos no ar?



O lobo e o cordeiro

Como naquele Verão fazia muito calor, um lobo dirigiu-se a um ribeirinho. Quando se preparava para mergulhar o focinho na água, ouviu um leve rumor de erva a mexer-se. Virou a cabeça nessa direcção e viu, mais adiante, um cordeirinho que bebia tranquilamente. “Vem mesmo a propósito!” – pensou o lobo de si para si. - “ Vim aqui para beber e encontro também o que comer...”Aclarou a voz, pôs um ar severo e exclamou:
-Eh! Tu aí!
-É comigo que está a falar, senhor? - respondeu o cordeiro. – Que deseja?
- O que é que desejo? Mas é evidente, meu malcriado! Não vês que ao beber me turvas a água? Nunca ninguém te ensinou a respeitar os mais velhos?
- Mas... senhor? Como pode dizer isso? Olhe como bebo com a ponta da língua... Além disso, com sua licença, eu estou mais abaixo e o senhor mais acima. A água passa primeiro por si e só depois por mim. Não é possível que esteja a incomodá-lo! – respondeu o cordeirinho com voz trémula.
- Histórias! Com a tua idade já me queres ensinar para que lado corre a água?
- Não, não é isso... só queria que reparasse...
- Qual reparar nem meio reparar! Olha que não me enganas! Pensas que te escapas, como no ano passado, quando andavas por aí a dizer mal da minha família? “Os lobos são assim... os lobos são assado...” Tiveste muita sorte por eu nunca te ter encontrado, senão já te tinha mostrado como são os lobos!
- Não sei quem lhe terá contado tal coisa, senhor, mas olhe que é falso, acredite. A prova é que no ano passado eu ainda não tinha nascido.
- Pois se não foste tu, foi o teu pai! - rosnou o lobo, saltando em cima do pobre inocente.

Moral

Para alguém decidido a fazer o mal a todo o custo, qualquer razão serve, ainda que seja uma mentira.


 



O LEÃO E AS OUTRAS FERAS

Certo dia o leão saiu para caçar junto com três outras feras, e os quatro pegaram um veado.  Com a permissão dos outros, o leão se encarregou de repartir a presa e dividiu o veado em quatro partes iguais.  Porém, quando os outros foram pegar seus pedaços, o leão falou:
– Calma, meus amigos.  Este primeiro pedaço é meu, porque é o meu pedaço.  O segundo também é meu, porque sou o rei dos animais.  O terceiro vocês vão me dar de presente para homenagear minha coragem e o sujeito maravilhoso que eu sou.  E o quarto... Bom, se alguém aí quiser disputar esse pedaço comigo na luta, pode vir que estou pronto.  Logo, logo a gente fica sabendo quem é o vencedor!
Moral: Nunca forme uma sociedade
 sem primeiro saber como será a divisão dos lucros.




O CARACOL E A PITANGA
    Há dois dias o caracol galgava lentamente o tronco da pitangueira, subindo e parando, parando e subindo.Quarenta e oito horas de esforço tranqüilo, de caminhar quase filosófico.
    De repente, enquanto ele fazia mais um movimento para avançar, desceu pelo tronco, apressadamente, no seu passo fustigado e ágil, uma formiga-maluca, dessas que vão e vêm mais rápidas que coelho em desenho animado. Parou um instantinho, olhou zombeteira o caracol e disse: - “Volta, volta, velho!   Que é que você vai fazer lá em cima? Não é tempo de pitanga”. “Vou indo, vou indo”- respondeu calmamente o caracol.
 “Quando eu chegar lá em cima vai ser tempo de pitanga”.
MORAL: NO BRASIL NÃO HÁ PRESSA!




FÁBULA COM INTERPRETAÇÃO - O LEÃO E O RATINHO
Leia o texto abaixo e depois faça o que se pede.

O leão e o ratinho

     Um leão estava dormindo e acordou com as cócegas que um ratinho lhe fazia ao correr no seu focinho. Com terrível rugido, o leão agarrou o importuno e ia devorá-lo, quando o ratinho disse:
     _ Por favor, poupe minha vida! Eu saberei retribuir a sua generosidade!
     O rei dos animais achou graça da pretensão do insignificante ratinho. Como é que um camundongo tão pequeno poderia fazer alguma coisa em favor de uma fera tão poderosa? Achou tanta graça que soltou o infeliz.
     Tempos depois, o leão caiu numa rede armada pelos caçadores e ali se debatia quando chegou o ratinho, atraído pelos rugidos.
    _Espere um pouco! – disse o ratinho.
      E, roendo as malhas da rede, libertou o leão.
MORAL: “Na hora do perigo, os fracos podem ajudar os fortes”
Fábulas de Esopo.

1. Quais são as personagens desta história e quais são as suas características?

2. No primeiro momento da história qual era o desejo do leão em relação ao ratinho?

3. O que fez o leão mudar de idéia com relação ao seu primeiro desejo?

4. Segundo o texto, o ratinho conseguiu, finalmente, retribuir a generosidade do leão em deixá-lo livre. O que foi que o ratinho fez?

5. Normalmente nós achamos o leão forte, contudo, estando preso em uma armadilha por caçadores, ele acabou ficando fraco. Como você explica essa afirmação?

6. Como você explica a moral da fábula estudada?
“Na hora do perigo, os fracos podem ajudar os fortes”

7. Leia a frase a seguir e depois faça o solicitado.
“O rei dos animais achou graça da pretensão do insignificante ratinho”.

Localize, em um dicionário, as palavras grifadas e anote o resultado da pesquisa.

Pretensão ______________________________________________________

Insignificante ______________________________________________________


sábado, 25 de fevereiro de 2012

Brincadeiras ao ar livre

CORRIDA DA VASSOURA
Correm um representante de cada equipe nessa corrida só de ida. O objetivo é equilibrar uma vassoura na palma da mão enquanto correm. Se a
vassoura cair antes da linha de chegada, o corredor volta ao início e começa tudo outra vez. Ganha quem cumprir a tarefa corretamente primeiro.

BOLEADO
Dois times distribuídos em dois campos. Cada time tem um líder. O líder jogará a bola para o campo adversário, tentando balear alguém.
Imediatamente, o outro líder pega a bola e faz o mesmo. O líder que bolear, dirá: "boleei fulano". Quem for baleado, sai do jogo. Se o líder for
baleado, ele é substituído. Os jogadores vão sendo eliminados até sobrar apenas dois. Ganha quem balear o último adversário, dando a vitória para
a sua equipe.

CHICOTINHO QUEIMADO
Uma criança esconde o chicotinho queimado, que pode ser qualquer objeto fino e comprido, enquanto as demais olham para trás. Depois de
esconder, o jogador diz: "Chicotinho queimou". Aí, todos vão procurar o chicotinho. Se tiver mais distante, quem escondeu o chicotinho dirá que ela
está fria. Se mais perto, dirá que está quente. Dirá também que está esquentando ou esfriando conforme a que estiver mais próxima se distancia ou
se aproxima do chicotinho queimado. "Estar pelando" é estar muito perto do chicotinho. Quem achar o chicotinho queimado sairá correndo batendo
com ele nos demais até estes chegarem em uma ronda. Quem achou é quem irá escondê-lo da próxima vez.

CHICOTINHO CANTADO
O mesmo objetivo do "Chicotinho Queimado". A única diferença é que, ao invés de falar quente/frio, a pessoa deverá cantar uma música. Se tiver
mais distante, quem escondeu o chicotinho cantará baixo. Se mais perto, cantará alto. O volume da voz irá variar conforme a proximidade dos
participantes. As demais regras são as mesmas.

PETECA
Determina-se um espaço, dividido ao meio por um traço. Cada jogador se locomove por todo o espaço, até a linha divisória, na tentativa de rebater a
peteca para o outro lado. Se ela cair no seu próprio lado, o adversário marca um ponto; se sair do espaço delimitado é considerado "fora" e não há
penalidades para nenhum dos dois. Pode-se determinar um número de pontos e quem o atingir será o vencedor, enquanto o perdedor cederá a vez
a outro participante. A peteca pode ser qualquer coisa que tenha mais ou menos o mesmo formato e pode ser feita com papel.

ARRASTÃO
É um pega-pega, mas quem for pego deve segurar na mão do outro pegador e, juntos, deverão pegar os demais. Mas nenhum pegador pode se
soltar das mãos dos companheiros.

DANÇA DAS CADEIRAS
Faz-se uma roda de cadeiras e outra de pessoas. Sendo que o número de cadeiras deve ser sempre um a menos. Toca-se uma música animada.
Quando a música parar, todos devem sentar em alguma cadeira. Quem não conseguir sentar, é eliminado e tira-se mais uma cadeira. Ganha quem
sentar na última cadeira.

DANÇA DAS CADEIRAS COOPERATIVA
Disponha as cadeiras como você faz no jogo tradicional das cadeiras. O segredo do jogo é não eliminar nenhum participante, só cadeiras, ou seja, a
cada rodada, você retira uma cadeira e ainda assim todos deverão sentar-se, como puderem: no colo, no braço da cadeira, deitado sobre os colegas
etc... Neste jogo não há vencedores.

DANÇA DAS CADEIRAS ALTERNATIVA
Várias cadeiras serão espalhadas pelo local da atividade. Em cima de cada uma delas, haverá uma bexiga. Todos estarão vendados e uma música
animada deverá ser iniciada. Quando a música parar, eles deverão procurar uma cadeira, sentar e estourar a bexiga que tiver na cadeira, sendo
guiados pelos jogadores da equipe que não estão participando. Sempre haverá uma cadeira a menos. Quem sobrar, é eliminado. O jogo prossegue
até surgir o campeão.
CONGELADO
Uma espécie de pega-pega. Quem for pego, deve ficar parado no lugar onde foi tocado, até que alguém que ainda não foi pego toque nele, o
libertando.

ESTÁTUA
Os jogadores formam uma roda e, rodando, cantam a música: "O Circo pegou fogo, palhaço deu sinal, acuda, acuda, acuda a bandeira nacional,
Brasil, 2000, se buliu, saiu!". No "saiu", os jogadores têm 5 segundos para escolherem a melhor posição para ficarem estátuas. O mestre começa a
provocar e, quem se mexer, sai. Ganha quem for mais resistente, que será o próximo mestre.

SOMBRA
É uma espécie de passeio sincronizado. Forma-se uma fila de pessoas, uma atrás da outra, e o mestre fica na ponta. Tudo que o mestre fizer, os
participantes deverão fazer também. Aonde ele entrar, os outros deverão entrar também. Se o mestre fizer exercícios corporais, posições e
movimentos engraçados, com certeza será muito divertido.

GELINHO
É um congelado, mas quem for pego, além de ficar parado, deverá abrir as pernas. Ele só poderá ser descongelado depois que alguém passar por
debaixo de suas pernas três vezes.

ALTURINHA
É um pega-pega, mas ninguém pode ser pego se estiver sob qualquer altura.

BOCA DE FORNO
Brincam: um mestre e os demais participantes. O diálogo é assim:
MESTRE: "Boca de forno"
DEMAIS: "Forno é"
MESTRE: "Vão fazer tudo que o mestre mandar?"
DEMAIS: "Vamos"
MESTRE: "E se não fizer?"
DEMAIS: "Leva bolo"
Aí, o mestre manda os participantes buscarem algo. Quem trouxer primeiro, será o novo mestre, os demais, levarão palmadas. E assim por diante...

BANHO DE CHUVA
Implica em promover brincadeiras de roda e de corrida debaixo de chuva.

BOBINHO
É uma brincadeira de bola. Os jogadores vão jogando a bola um para o outro, e o objetivo do bobinho é roubar a bola. Se conseguir, quem chutou a
bola pela última vez será o novo bobinho. Pode ser brincado com os pés ou com as mãos.

PASSA PRENDA
Os participantes formam uma roda e, conforme a contagem regressiva, vão passando a prenda (que deverá estar escrita em um pedaço de papel).
O mestre começa a fazer a contagem e todos ajudam "10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1". O participante que estiver com a prenda no 1, deverá pagar o mico
que está escrito, mas não será eliminado. Novas prendas são colocadas na roda até a brincadeira se desgastar.

Fichas para treino ortográfico





quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Alfabeto maiúsculo e minúsculo


























Cartazes de volta ás aulas